Você já se perguntou o que se passa na sua mente? Por que às vezes você faz coisas sem pensar ou se lembra de sonhos estranhos? A resposta pode estar na teoria do iceberg, uma metáfora usada por psicanalistas para explicar a estrutura da nossa mente segundo o modelo freudiano.
A teoria do iceberg foi introduzida por Sigmund Freud, o pai da psicanálise, que afirmava que a mente humana se divide em três partes: ego, id e superego. O ego é a parte consciente, o que controlamos; o id é o inconsciente que se guia pelo prazer; e o superego é o que absorve as normas de conduta da sociedade e é responsável por sentimentos de culpa ou recompensa moral.
Para ilustrar essa divisão, Freud comparou a mente humana com um iceberg: a parte emersa, a menor em relação ao total da massa de gelo, representa a consciência; e a parte submersa, a maior parte do iceberg, representa o inconsciente. O inconsciente é formado por pensamentos, desejos, memórias e emoções que não temos acesso direto, mas que influenciam nosso comportamento e personalidade.
Freud também afirmava que nada acontece por acaso na nossa mente, mas é determinado por acontecimentos anteriores. Isso significa que nosso comportamento sempre tem uma causa, seja ela consciente ou inconsciente. Por exemplo, quando comemos porque estamos com fome, estamos agindo de forma consciente; mas quando sonhamos, esquecemos algo ou não conseguimos lembrar de um nome, estamos agindo de forma inconsciente.
A teoria do iceberg nos ajuda a entender melhor o que leva uma pessoa a agir de determinada forma mesmo sem perceber. Também nos permite explorar nosso próprio inconsciente e descobrir aspectos ocultos da nossa personalidade. Por isso, é importante prestar atenção aos nossos sentimentos, pensamentos e sonhos, pois eles podem revelar muito sobre nós mesmos.