Às vezes, a nossa mente pode ser a nossa maior inimiga. Ela pode nos prender em um ciclo de pensamentos negativos, que nos fazem duvidar de nós mesmos, de nossas capacidades, de nossas escolhas, de nossas oportunidades. Ela pode nos fazer sentir medo, culpa, vergonha, ansiedade, tristeza, raiva, frustração. Ela pode nos impedir de agir, de mudar, de crescer, de aprender, de experimentar, de arriscar, de viver.
Quando estamos presos em nossos pensamentos, perdemos a conexão com a realidade, com o presente, com o que realmente importa. Perdemos a perspectiva, a clareza, a objetividade, a criatividade, a motivação, a confiança, a esperança. Perdemos a chance de evoluir e prosperar.
Mas como sair dessa armadilha mental? Como libertar a nossa mente dos pensamentos que nos limitam e nos prejudicam? Como abrir espaço para novas ideias, novas possibilidades, novos caminhos?
Não existe uma fórmula mágica, mas existem algumas dicas que podem nos ajudar:
- Reconhecer os nossos pensamentos. O primeiro passo é identificar os pensamentos que nos aprisionam e nos fazem mal. Podemos escrevê-los em um papel, em um diário, em um aplicativo. Podemos nomeá-los, classificá-los, analisá-los. Podemos questioná-los, desafiá-los, confrontá-los. Podemos perceber que eles não são fatos, mas interpretações, opiniões, crenças, julgamentos. Podemos perceber que eles não são permanentes, mas transitórios, mutáveis, flexíveis.
- Substituir os nossos pensamentos. O segundo passo é substituir os pensamentos negativos por pensamentos positivos, ou pelo menos neutros. Podemos buscar evidências que contrariem os nossos pensamentos, que mostrem que eles não são verdadeiros, que há outras formas de ver a situação. Podemos buscar exemplos de pessoas que superaram os mesmos problemas, que conseguiram alcançar os mesmos objetivos, que nos inspiram e nos motivam. Podemos buscar afirmações que reforcem as nossas qualidades, os nossos valores, os nossos propósitos, que nos façam sentir bem e orgulhosos de nós mesmos.
- Afastar os nossos pensamentos. O terceiro passo é afastar os pensamentos que nos perturbam e nos distraem. Podemos usar técnicas de relaxamento, de respiração, de meditação, de mindfulness, que nos ajudam a acalmar a mente e o corpo, a reduzir o estresse e a ansiedade, a aumentar o foco e a atenção. Podemos usar atividades que nos dão prazer, que nos divertem, que nos envolvem, que nos fazem esquecer dos problemas, que nos fazem sorrir e rir. Podemos usar hobbies, esportes, artes, música, leitura, jogos, filmes, séries, que nos estimulam, que nos desafiam, que nos ensinam, que nos enriquecem.
- Compartilhar os nossos pensamentos. O quarto passo é compartilhar os nossos pensamentos com alguém que nos escute, que nos compreenda, que nos apoie, que nos ajude, Para podemos expressar os nossos sentimentos, as nossas dúvidas, as nossas angústias, as nossas expectativas, as nossas metas, as nossas ações. Podemos receber feedback, orientação, sugestão, incentivo, elogio, reconhecimento.
- Transformar os nossos pensamentos. O quinto e último passo é transformar os nossos pensamentos em realidade, em resultados, em conquistas, em sucesso, em felicidade. Podemos transformar os nossos pensamentos em planos, em projetos, em estratégias, em tarefas, em passos, em hábitos. Podemos transformar os nossos pensamentos em atitudes, em comportamentos, em decisões, em mudanças, em soluções, em oportunidades. Podemos transformar os nossos pensamentos em sonhos, em desejos, em vontades, em propósitos, em valores, em missões.
Lembre-se: a nossa mente é o nosso maior recurso, mas também o nosso maior desafio. Ela pode nos prender, mas também nos libertar. Ela pode nos impedir, mas também nos permitir. Ela pode nos atrapalhar, mas também nos ajudar. Tudo depende de como usamos os nossos pensamentos. Eles podem ser os nossos piores inimigos, ou os nossos melhores amigos. A escolha é nossa.
Categoria: TRANSTORNO DE PERSONALIDADE DEPENDENTE